Concepção e Representação Social da Morte no Grupo Étnico Kongo
- Teca, Afonso
- Octavio Uña Juárez Director/a
Universidad de defensa: Universidad Rey Juan Carlos
Fecha de defensa: 04 de febrero de 2016
- Carlos Miguel Clemente Díaz Presidente/a
- Maximiliano Fernández Fernández Secretario/a
- Mercedes Pardo Buendía Vocal
- Pedro Sánchez Vera Vocal
- Francisco Entrena Durán Vocal
Tipo: Tesis
Resumen
Segundo as observações feitas ao longo dos tempos no quotidiano dos grupos étnicos de Angola, percebeu-se que cada povo tem sua maneira de conceber e representar socialmente a morte. Assim também o grupo étnico kongo. O propósito central do presente estudo foi de evidenciar a concepção que esse povo tem sobre a morte. No que diz respeito o procedimento metodológico, foi aplicada a Técnica de Delfos, cujo painel contou com dez anciãos, conhecedores da cultural kongo, com experiência mínima de dez anos como porta-voz nos óbitos dos bakongo. O instrumento, composto de treze tópicos com perguntas abertas relacionadas à problemática da morte na cultura kongo, foi elaborado especialmente para esta investigação. Os resultados obtidos, com base na opinião dos participantes, evidenciaram que para os bakongo a morte é um acto público e social que envolve toda sociedade; a morte não é o fim da vida, senão uma passagem do mundo dos vivos fisicamente para o dos antepassados, onde os mortos continuam vivendo numa outra dimensão; todos os elementos da representação social da morte (ritos, choro, canções fúnebres, cerimónias fúnebres, provérbios, funeral, mitos e crenças), dos bakongo não só têm significados próprios, como também revelam como eles entendem, interpretam e encaram a morte. Como isso, concluímos que a concepção dos bakongo sobre a morte está ligada à sua cosmovisão (cultura), por isso têm sua maneira peculiar de conceber e representar a morte socialmente. Palavras chave: Concepção, Cosmovisão, Cultura, Etnia kongo, Morte, Representação social.